sábado, 27 de setembro de 2025

Religiões e a busca comum pela paz

        


Apesar das diferenças de rituais, tradições e crenças, as grandes religiões do mundo compartilham um ponto essencial: a busca pela paz. Seja no cristianismo, no islamismo, no budismo, nas tradições indígenas, no hinduísmo, nas religiões africanas ou em tantas outras, encontramos mensagens que apontam para o amor, a compaixão e o respeito ao próximo.

    🌱 O cristianismo

    No coração da mensagem cristã está a ideia de que “bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus”. A figura de Jesus Cristo é constantemente associada ao perdão e à reconciliação como caminhos para a paz.

    🌱 O islamismo

    A palavra “Islã” significa submissão a Deus e está relacionada à paz. A saudação muçulmana “As-salamu Alaikum” significa literalmente “a paz esteja convosco”. A justiça e a misericórdia são pilares centrais dessa tradição.

    🌱 O budismo

    Para o budismo, a paz nasce do autoconhecimento e da superação do sofrimento. O cultivo da compaixão e da atenção plena (mindfulness) é visto como caminho para uma vida equilibrada e harmônica.

    🌱 O hinduísmo

    A tradição hindu valoriza a não-violência (ahimsa) e a busca da unidade espiritual entre todos os seres. Essa visão reforça a ideia de que a paz é resultado da harmonia entre o humano e o divino.

    🌱 Religiões de matriz africana e indígenas

    Nessas tradições, a paz está profundamente ligada ao equilíbrio com a natureza, com os ancestrais e com a comunidade. O respeito ao ciclo da vida e à diversidade é essencial para manter a harmonia.

    🌱 A paz como ponto de encontro

    Se olharmos além das diferenças dogmáticas, percebemos que todas essas religiões apontam para uma verdade comum: não existe espiritualidade sem paz.

    ✨ Como disse o Papa João Paulo II em um encontro inter-religioso pela paz: “Ou vivemos todos em paz, ou não viveremos.”

    Assim, o diálogo inter-religioso não deve ser visto como ameaça, mas como oportunidade de aprendermos uns com os outros e construirmos juntos uma cultura de paz.

sexta-feira, 26 de setembro de 2025

Educação para a paz nas escolas



    Se quisermos transformar a sociedade em um espaço mais justo e harmonioso, precisamos começar pela educação. As escolas não são apenas locais de aprendizado acadêmico, mas também ambientes de formação cidadã, onde crianças e jovens desenvolvem valores que levarão para toda a vida. Nesse sentido, a educação para a paz é uma ferramenta fundamental.
 

    🌱 O que significa educar para a paz?


    Educar para a paz não é simplesmente ensinar a “não brigar”, mas promover habilidades de convivência, empatia, respeito às diferenças e resolução construtiva de conflitos. Trata-se de formar cidadãos capazes de dialogar, cooperar e atuar como agentes de transformação social.

    🌱 Práticas que podem ser aplicadas


    Mediação de conflitos: incentivar que os próprios estudantes encontrem soluções pacíficas para desentendimentos.

    Projetos de solidariedade: atividades que envolvam voluntariado e cooperação.
Aulas de convivência e cidadania: espaços de reflexão sobre respeito, ética e diversidade.
Atividades artísticas e culturais: música, teatro e literatura podem despertar consciência crítica e sensibilidade.

    🌱 O papel dos professores


    Educadores que cultivam a escuta, o diálogo e o respeito tornam-se modelos vivos para seus alunos. A postura do professor pode ser tão marcante quanto o conteúdo que ele transmite.

    🌱 Impacto a longo prazo


    Ao formar jovens conscientes, a escola ajuda a reduzir índices de violência, bullying e intolerância, promovendo uma cultura de paz que se estende para além dos muros escolares.

    A paz é um aprendizado diário, e a escola tem o poder de ser o berço dessa transformação. Ao educar para a paz, estamos não apenas ensinando conteúdos, mas construindo as bases de uma sociedade mais humana e solidária.

    ✨ Como disse Maria Montessori: “A educação é a arma mais poderosa para mudar o mundo.”


quinta-feira, 25 de setembro de 2025

Paz e justiça social: duas faces da mesma moeda


    
Muitas vezes falamos sobre paz como se fosse apenas ausência de guerra. No entanto, a verdadeira paz só existe quando há justiça social. Isso significa que não pode haver harmonia em uma sociedade marcada pela desigualdade, pela exclusão e pela falta de oportunidades para grande parte de sua população.
 

🌱 O que é justiça social?


    Justiça social é garantir que todos tenham acesso a direitos básicos como educação, saúde, moradia, segurança, trabalho digno e respeito à diversidade. Uma sociedade desigual gera frustrações, violências e conflitos que impedem a construção da paz duradoura.
 

🌱 A relação entre paz e justiça


    Sem justiça, a paz se torna frágil, superficial e temporária. Basta olhar para o mundo: onde há concentração de riqueza e falta de equidade, surgem tensões sociais. A paz só floresce quando os direitos humanos são respeitados e a dignidade de cada pessoa é reconhecida.
 

🌱 A responsabilidade coletiva


    Governos, empresas, instituições e cidadãos têm papéis fundamentais na promoção da justiça social. Iniciativas de inclusão, políticas públicas eficazes, práticas empresariais éticas e a solidariedade entre indivíduos são caminhos para reduzir desigualdades.
 

🌱 Uma paz que acolhe a todos


    A paz verdadeira não é privilégio de poucos, mas um bem comum. Ela se fortalece quando comunidades se unem para cuidar umas das outras, criando redes de apoio e esperança.

    ✨ Como disse Papa Paulo VI em 1972: “Se queres a paz, trabalha pela justiça.”

quarta-feira, 24 de setembro de 2025

Sabedorias africanas sobre harmonia e comunidade



    O continente africano guarda uma diversidade cultural e espiritual imensa, com tradições que nos ensinam muito sobre harmonia, paz e comunidade. Em muitas dessas culturas, a paz não é apenas ausência de conflito, mas a presença de relações equilibradas e de um profundo senso de pertencimento coletivo.
 
🌱 O princípio do Ubuntu

    Talvez uma das filosofias africanas mais conhecidas seja o Ubuntu, termo originário das línguas zulu e xhosa, que significa: “Eu sou porque nós somos.”
Essa visão nos lembra que a verdadeira paz nasce quando reconhecemos que nossa existência está interligada à dos outros. O bem-estar individual só é possível se o coletivo também estiver em equilíbrio.
 
🌱 Respeito aos anciãos e aos ancestrais

    Nas tradições africanas, os mais velhos têm um papel essencial como guardiões da sabedoria e mediadores de conflitos. O respeito aos ancestrais e a escuta dos mais experientes fortalece os laços sociais e promove uma convivência mais pacífica.
 
🌱 A importância da comunidade

  Enquanto nas sociedades ocidentais muitas vezes prevalece a lógica da competição e do individualismo, em muitas culturas africanas a cooperação é o centro da vida social. Cultivar juntos, partilhar alimentos e cuidar das crianças de forma coletiva são exemplos de práticas que reforçam a solidariedade e a paz.
 
🌱 Espiritualidade e equilíbrio

    A relação com a espiritualidade também está diretamente ligada à harmonia. Muitos povos africanos entendem que a paz se mantém quando há equilíbrio entre o visível e o invisível, entre o material e o espiritual. Rituais, músicas e danças são formas de restabelecer essa energia.

    A sabedoria africana nos convida a refletir: como podemos viver de forma mais comunitária, solidária e respeitosa?

    Talvez a resposta esteja em olhar para além de nós mesmos e compreender que a paz se constrói, sobretudo, no cuidado mútuo.

✨ Como diz um provérbio africano: “Se você quer ir rápido, vá sozinho. Se você quer ir longe, vá acompanhado.”

sábado, 6 de setembro de 2025

A paz como valor constitucional e democrático




    No Dia da Independência do Brasil, é importante refletirmos não apenas sobre a soberania da nossa nação, mas também sobre os valores que sustentam uma sociedade democrática. Entre eles, a paz ocupa um lugar central, tanto na Constituição quanto no ideal de convivência cidadã.
 

🌱 A paz na Constituição


    A Constituição Federal de 1988, conhecida como Constituição Cidadã, estabelece em seu preâmbulo que o Brasil é fundado nos valores da liberdade, segurança, bem-estar, igualdade e justiça. Ela também afirma que a busca da paz internacional é um dos princípios que orientam nossas relações exteriores. Isso mostra que a paz não é apenas um desejo moral, mas um compromisso jurídico.

🌱 Democracia e diálogo


    A democracia é o ambiente político onde a paz pode florescer. Em vez da imposição pela força, ela valoriza o diálogo, a pluralidade de ideias e a resolução pacífica dos conflitos sociais. A convivência democrática é, por si só, uma forma de cultivar a paz.

🌱 Paz como direito e como dever


    Mais do que um direito garantido ao cidadão, a paz é também uma responsabilidade coletiva. Cada ato de respeito, cada gesto de solidariedade e cada prática de tolerância fortalece o tecido democrático e torna o país mais justo.

🌱 Um Brasil que inspira paz


    No Dia da Independência, ao celebrarmos nossa liberdade, também devemos reafirmar nosso compromisso com uma independência que não se resume à soberania política, mas que se expressa em justiça social, dignidade e paz para todos.

✨ Como disse o jurista Rui Barbosa: “A paz é a virtude da civilização. A guerra é o crime dela.”

Que possamos, portanto, cultivar a paz como fundamento da democracia e verdadeiro símbolo da independência que desejamos para o Brasil.

segunda-feira, 1 de setembro de 2025

UPARS visita o Instituto Foganholi para falar de PAZ e conhece a Terapia Xamânica




    No dia 28 de agosto, a União Paulista de Artistas Seniores (UPARS) esteve presente no Instituto Foganholi, em Suzano (SP), para acompanhar a implantação da Terapia Xamânica, prática que tem como objetivo promover autoconhecimento, equilíbrio emocional e bem-estar espiritual. A visita reuniu profissionais da saúde integrativa, artistas e representantes da cultura de paz, que puderam vivenciar e compreender de perto a proposta desta nova abordagem terapêutica oferecida pela clínica.

A Terapia Xamânica


    Conduzida pelos Pajés Denilza Kaimbé e Joel Kariú Kariri, a terapia resgata saberes ancestrais dos povos originários, aliando rituais, cânticos, instrumentos de poder e elementos da natureza para auxiliar no processo de cura interior. O método valoriza a conexão entre corpo, mente e espírito, proporcionando ao participante uma experiência de profunda introspecção e reconexão com suas próprias energias.

    Segundo os pajés, o xamanismo não é apenas uma prática ritualística, mas também uma forma de vida que ensina respeito à natureza, fortalecimento da identidade e busca da paz interior como caminho para a paz coletiva.

 



O trabalho do Dr. Carlos Foganholi


    À frente do Instituto, o Dr. Carlos Foganholi vem se destacando por integrar técnicas modernas de saúde com práticas ancestrais de cura. Médico e estudioso de terapias alternativas, ele defende que a verdadeira medicina é aquela que considera o ser humano em sua totalidade – corpo, mente e espírito.

    Em entrevista, Dr. Foganholi destacou que a inclusão da terapia xamânica na clínica amplia as possibilidades de atendimento, oferecendo aos pacientes novas formas de autoconhecimento e fortalecimento emocional. Para ele, unir ciência e espiritualidade é um passo importante na construção de uma sociedade mais equilibrada e saudável.





A visão dos Pajés sobre a paz


    Durante a visita, os pajés Denilza Kaimbé e Joel Kariú Kariri também falaram sobre a importância da paz em suas culturas. Ambos ressaltaram que a paz começa dentro de cada indivíduo e se expande para a coletividade. “Quando o coração está em harmonia, a vida se transforma, e isso reflete no mundo ao nosso redor”, disse Denilza. Já Joel destacou que a espiritualidade indígena ensina a respeitar todas as formas de vida e que esse respeito é a base para uma convivência pacífica entre os povos.


Projeto Queremos Paz no Planeta


    A ação da UPARS no Instituto Foganholi integra o Projeto Queremos Paz no Planeta, que culminará em um grande espetáculo no dia 07 de novembro de 2025, no Memorial da América Latina. O evento reunirá orquestra sob regência do Maestro Amilson Godoy, coral infanto-juvenil regido pelo Maestro Marcelo Rescki, além de intérpretes renomados como Claudya, Silvio Brito, Filó Machado, e músicos consagrados como o pianista Adylson Godoy, o violinista Marcus Viana, entre outros.

 
Serviço – Instituto Foganhóli

📍 Endereço: Rua Dr. Prudente de Moraes, 213 – Centro, Suzano – SP
🌐 Site: https://institutofoganholi.com.br
📧 E-mail: contato@institutofoganholi.com.br
📞 Telefone/WhatsApp: (11) 94740-5190

As pessoas interessadas em conhecer e participar da Terapia Xamânica podem entrar em contato diretamente com o Instituto e agendar sua experiência.


Assista o nosso vídeo:


Reportagem: Claudia Souza - MTB 50644/SP
Imagens: Gutemberg Bispo Gomes e Gilberto Candido

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